#expressão política
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adriano-ferreira · 9 months ago
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Neutralidade da rede
1. Conceito de Neutralidade da Rede A neutralidade da rede é um princípio que assegura um tratamento igualitário de todos os pacotes de dados na internet, sem qualquer forma de discriminação baseada em conteúdo, origem, destino, serviço, terminal ou aplicação. Esse conceito é essencial para manter a internet como uma plataforma aberta e participativa, onde a inovação e a liberdade de expressão…
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mondovr · 6 months ago
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E você, soça? Vai largar a mão do Pingunço quando???
Lula está enfrentando uma crescente onda de impopularidade, destacada por vaias durante sua visita ao Chile, e até a Rede Globo, que antes o apoiava, parece estar se afastando dele. O texto compara Lula a ditadores como Maduro...
Parece que o Lula está se afundando cada vez mais, assim como seu companheiro Maduro. Recentemente, ele enfrentou uma enxurrada de vaias no Chile. Alguns tentaram negar ou alegar que as vaias foram adicionadas posteriormente, mas não há como negar que foram bem reais. O mais curioso é que até a Rede Globo, que antes o apoiava, parece estar soltando a mão dele. Na Globo News, houve quem chamasse…
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obsesseddiary · 1 year ago
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e os poetas devem ficar fora da política ou se tornarão monstros tornei-me monstruoso por causa da política
— Morte à orelha de Van Gogh! (Allen Ginsberg)
Livro: Uivo, Kaddish e outros poemas
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coelhogeek · 2 years ago
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edisilva64-blog-blog · 2 years ago
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Em meio à Perseguição: Apoio Popular a Deputadas Ameaçadas de Cassação na Câmara dos Deputados
Deputadas Érika Kokay (PT/DF) e Juliana Cardoso (PT/SP) – Imagem do site do PT Nacional Ameaçadas de perder seus mandatos injustamente devido a um processo questionável na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, as deputadas federais Érika Kokay (PT-DF), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Célia Xakriabá (PSOL-MG), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Juliana Cardoso (PT-SP)…
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trinitybloodbr · 2 months ago
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SWORD DANCER  - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA
----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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SWORD DANCER
ソード ダンサー
ESPADA DANÇARINA
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PRÓLOGO
Para todas as portas envio a espada da matança.
Como um relâmpago, a espada que brilha é retirada da bainha para matar.
(Eszequiel 21:20) Versão Japonesa
"Quanto ao Tres-kun, que está em tratamento em Milão, não se observou nenhum problema na fase de exames. Hum! Também deu negativo para infecção viral nas partes biológicas... Ótimo. Nesse caso, ele deverá se recuperar em cerca de um mês."
Palácio das Espadas — Escritório do Chefe da Sede da Secretaria de Estado.
Jogando a pasta grossa sobre a mesa, o homem no sofá passou levemente a mão sobre seu rosto magro. Um sorriso confiante surgiu em seus lábios enquanto ele segurava um cachimbo Meerschaum apagado na boca.
"Quanto a mim, a universidade entrou em recesso de provas desde ontem. Deixei muitas tarefas para os estudantes, então posso voar para Milão até mesmo amanhã... O que acha, Sua Santidade?"
"Deixarei a recuperação do Padre Tres a seu cargo, Professor."
Com o cotovelo apoiado sobre a mesa de trabalho, a Cardeal Caterina Sforza, chefe do Ministério dos Assuntos Eclesiásticos, suspirou. Uma leve preocupação parecia formar-se, como que desenhada, entre suas finas sobrancelhas.
“Já temos uma falta de agentes executores séria. Espero que ele retorne ao campo o mais rápido possível.”
"Pode deixar comigo, Eminência. Vou terminar antes do início da universidade."
Se existisse algo nesse mundo como uma verdadeira personificação da autoconfiança, esse seria certamente o agente executor conhecido como 'Professor', Dr. William W. (Walter) Wordsworth. Ele sorriu de canto e, retirando um fósforo de sua batina, acendeu o cachimbo com gestos pomposos… Foi nesse momento, antes de o fósforo tocar o cachimbo, que o holograma de uma graciosa freira surgiu diante dele.
〈Boa noite, Dr. Wordsworth. Aqui é proibido fumar. Se quiser fumar, por favor, vá até o corredor ou a varanda. 〉
"Oh, que falta de educação minha... Ainda assim, você está tão linda como sempre, Irmã Kate."
〈Você é muito bom em elogios. Mas por favor, pare de fumar, sim?〉
A freira, olhando calmamente com seus olhos ligeiramente caídos, repreendeu o 'Professor' enquanto ele largava o cachimbo, e então voltou-se para sua senhora.
〈Acabei de retornar, Caterina-sama. Conforme instruído, uma unidade foi implantada em Amsterdã. Recebi o relatório de que as operações começarão durante esta noite. 〉
"Bom trabalho, Kate. Por favor, continue transmitindo os relatórios."
"Ora, quando menciona Amsterdã... ah, entendo, trata-se daquele incidente na antiga igreja Oude Kerk, não é?"
A voz levemente anasalada que interrompeu foi a do 'Professor'. Ele girava o dedo da mão direita perto da têmpora, com uma expressão de tédio, mordendo um cachimbo apagado.
"Assassinato e roubo de sangue de dez clérigos, incluindo o padre da paróquia... então, quem foi enviado?"
"A Aliança das Quatro Cidades, incluindo a cidade de Amsterdã, é uma região política extremamente delicada. Portanto, enviamos a pessoa com melhor conhecimento sobre o local."
"Então, o 'Sword Dancer'? ... Hum, será que é apropriado?"
〈 Algum problema, Professor?〉
O motivo de Kate ter perguntado foi porque o fino rosto do 'Professor' se tornou sombrio ligeiramente.
〈Ouvi dizer que ele nasceu em Bruges e conhece bem aquela região. Além disso, não parece haver nenhum problema em relação às suas capacidades, não é? 〉
"Exactly. No entanto, existem algumas circunstâncias a considerar."
Por um breve momento, o 'Professor' interrompeu as palavras como se estivesse refletindo, e virou-se para Caterina.
"Vossa Eminência deve estar ciente das circunstâncias que o levaram a se tornar um agente executor. Pessoalmente, não posso deixar de sentir que há um certo problema com a seleção."
Suspirando, Caterina se levantou.
'Não há o que fazer.'"
Ela se aproximou da janela, olhando para a cidade noturna abaixo. Nos últimos dias, um calor incomum para o inverno vinha persistindo, mas esta noite o frio parece ter voltado. Na rua silenciosa, nem mesmo a sombra de um cão vadio estava à vista.
"A mão de obra é insuficiente — esmagadoramente insuficiente. Portanto, caso ele perca o controle..."
Caterina sussurrou, como se estivesse falando para sua própria sombra refletida no vidro da janela.
"Será necessário poder para detê-lo, não é? Por isso, 'Professor', você poderia se apressar e ir o mais rápido possível para Milão?"
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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iamfrankiewritter · 3 days ago
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No need to suffer alone... Pt. 01
Reiner x Fem!Reader
Atenção!: conteúdo 🔞 (insinuação de sexo [não explícito]).
Sinopse: Reiner sempre foi um homem difícil em se expressar, mas não pôde guardar isso para sempre da pessoa que prometeu amá-lo, você.
É compreensível que algumas pessoas não tenham facilidade em se abrir com os outros, nem com a própria família, mas desde que conheci Reiner Braun, há três longos anos atrás, eu nunca vi um homem tão receoso em dizer o que aconteceu no passado. Após retornar da “Ilha dos Demônios”, ou a Ilha de Paradis, sem o poder do Titã Fundador e sem os outro guerreiros enviados por Marley, o país teve de tomar sérias providências para recuperar seu poder bélico vivo.
Não posso culpá-lo, afinal de contas o tempo que passou naquele lugar não deve ter sido nada fácil, fora os traumas que devem passar todas as noites dentro da própria cabeça antes de dormir.
Eu o conheci num festival, onde o nosso país celebrava a vitória de mais uma batalha, graças ao poder dos titãs que remanescem em Marley, em especial o Titã Blindado que havia destruído uma frota inteira de tanques de guerra e isso garantiu o triunfo, fazendo o povo inimigo render-se e submeter-se aos termos dos Marleyanos.
Fecho os olhos, a minha imaginação está tão tangível hoje, suspiro… Volto no tempo para recordar o dia em que o conheci.
Três anos antes.
— Comandante Magath! É uma honra poder cumprimentá-lo depois de uma vitória como essa. — meu pai alegremente se aproximou do homem sorridente.
— Por favor, senhor [Sobrenome]... Não precisa me chamar assim, estamos em uma comemoração, e somos amigos há anos.
É raro ver o velho se divertir tanto.
— Só paro de ser formal quando parar de me chamar de senhor.
— Como vai? — estendi a mão e o cumprimentei também.
— Oh, você é a senhorita [Nome]? — Magath arregalou os olhos. — Nunca vi uma moça tão bonita, com todo respeito.
— Obrigada comandante, eu herdei a beleza da minha mãe. — corei.
— É verdade, e a esperteza foi toda minha! — ergueu o copo.
— Ah pai, não faça essas coisas constrangedoras… — cocei a nuca e desviei o olhar.
Mas ao direcionar meus olhos à barraquinha que vendia doces e frutas, a figura do loiro entrou no meu campo de visão e eu engoli seco ao perceber que nossos olhares estavam de fato se encontrando. É claro que eu o conhecia de nome e pelos seus feitos, porém ao vivo é outra pegada.
O que eu demorei alguns segundos a perceber é que Reiner se aproximava de nós, as mãos tipicamente dentro dos bolsos, seus passos calmos — nem parece que carrega um titã tão poderoso dentro do corpo — e a expressão séria no rosto.
— Não é, filha?
A pergunta do meu pai me fez pigarrear e piscar algumas vezes antes de voltar a atenção à nossa conversa principal.
— O quê? Não prestei atenção. — voltei a encarar as orbes escuras do meu pai, dei um sorriso tímido como quem pede desculpas.
— Eu disse que quando você era pequena, tinha o sonho de entrar no exército, e até tentar herdar algum dos titãs.
— Eu tinha uma imaginação fértil.
— Isso é trabalho para os Eldianos, não fique se iludindo desse jeito. — o comandante disse num tom sério.
É, por mais que ele lidere uma tropa de Eldianos, ainda existe bastante preconceito.
— Eu já abandonei isso há muito tempo, agora estou com outros planos, principalmente ajudar meu pai com os negócios e o nosso comércio.
— Ver vocês prosperarem me deixa muito contente.
Não sou a melhor pessoa do mundo para conversar sobre a rivalidade entre nós e os Eldianos, pois acho isso uma besteira, afinal sem eles não conseguiríamos vencer nenhuma guerra. Diminuí o sorriso e olhei na direção da barraquinha mais uma vez. Reiner não estava mais vindo na nossa direção, embora eu quisesse, pois a conversa começou a se resumir em opiniões políticas.
Logo eu dei uma desculpa qualquer — que precisava ir ao banheiro — e saí de perto daqueles homens, agradecendo mentalmente por estar somente ouvindo o burburinho das pessoas e as vozes das crianças correndo para lá e para cá. Andei por entre as barraquinhas sentindo o cheiro das deliciosas comidas e fiquei extasiada, parando para observar uma vitrine de pães recém assados.
— A senhorita gostaria de experimentar? Acabei de tirá-los do forno, estão quentinhos… — a senhora que estava atrás do balcão sorriu e me entregou um dos pães. — Não precisa pagar.
— Eu faço questão, quero dez desses. — nem escondi meu sorriso quando a mulher de cabelos grisalhos separou os pães em duas sacolas.
Eu lhe entreguei o dinheiro e ela o recebeu, guardando no bolso pouco sujo do avental.
— Obrigada querida, espero que goste. — a senhora me entregou as sacolas.
— Pode ter certeza, só pelo cheiro estão deliciosos. Eu que devo agradecer. Boas vendas!
No entanto, acho que a sorte não estava muito a fim de ficar ao meu lado, pois assim que me despedi da senhorinha, no instante em que virei o corpo para voltar ao local onde meu pai estava, trombei com uma pessoa. O corpo grande fez o impacto parecer mais forte e assim que me afastei coloquei uma mão sobre o rosto, deixando as sacolas com os pães dentro caírem. Por sorte não escaparam de dentro das sacolas.
Ao encarar a pessoa para pedir desculpas, tremi: ninguém mais, ninguém menos que o portador do Titã Blindado.
— Senhor Braun! M-me desculpe, eu não-
— Você está bem? Poxa vida, eu estava distraído, eu que peço desculpas.
Não sei se ele estava sendo gentil ou queria se livrar da situação de maneira rápida, mas o loiro se abaixou e pegou as sacolas que eu havia deixado cair.
— Eu também não prestei atenção, desculpe mesmo senhor Braun.
Puta merda, que vergonha: trombar com um guerreiro e portador de titã. Será que isso configura algum crime? Meu Deus, espero que não.
— Não me chame de “senhor”, e nem precisa usar o meu sobrenome, você já deve saber quem eu sou, certo? — ele me entregou as sacolas e eu as peguei.
Mas quase deixei cair de novo, ainda não tinha me recuperado do susto.
— Pode me chamar de Reiner.
— Eu tô bem, e… Tá, desculpe. — suspirei.
— Qual o seu nome?
— [Nome].
— Você estava conversando com o comandante Magath, né?
Ele se lembrou?
— É, mas é papo de homem, eu não me interesso muito em política ou guerra… Enfim, eu vim dar uma volta.
— Eu imagino que esses assuntos não devam interessar uma Marleyana como você.
Ah, minha braçadeira me entregou. Eu a encarei por um segundo, logo lhe devolvi uma resposta.
— Prefiro me ocupar com outras coisas. — dei um sorriso. — Devo te parabenizar por trazer mais uma vitória a Marley.
— Nada que eu já não estivesse acostumado a fazer. — ele desviou o olhar e suspirou.
Que estranho, um guerreiro chateado por trazer a vitória ao seu país? Devo respeitar acima de tudo.
— Está tudo bem? Você parece… Abatido.
— Guerras são cansativas. Desde que me entendo por gente, por Eldiano que desejava se tornar pelo menos um Marleyano-honorário, sempre participei de guerras, batalhas e brigas.
— Eu também queria ser uma guerreira quando era criança, pensava em herdar a Titã Fêmea, que loucura.
— Vocês Marleyanos não levam jeito para isso, me desculpe. — sorriu de leve. — E eu não acho que uma moça bonita como você deveria de sujeitar a participar de guerras ou brigas políticas.
Aquela última frase me deixaria sem graça pelo resto da conversa, mas apreciei o elogio. Talvez isso fosse uma tentativa de flerte? Não creio…
— Se fosse pensar por essa lógica, homens bonitos também não deveriam.
— Humpf, por acaso está insinuando algo?
— Interprete como quiser, senhor Braun, mas minha intuição aqui não é desrespeitá-lo. — decidi provocá-lo um pouco.
— Você parece ser uma mulher interessante, [Nome], eu gostaria de continuar conversando com você. — e ele caiu.
— Direto ao ponto nunca foi tão bem representado. Se conseguir descobrir onde eu moro, talvez possamos continuar a conversar.
Decidi seguir meu rumo, passando por ele. Nossos ombros se encostaram por milésimos de segundos e o loiro soltou uma risada baixa.
— Conheço uma pessoa que pode me fornecer essa informação.
— Enfim, soldado, eu… Eu preciso ir, foi um prazer conhecê-lo pessoalmente, Reiner.
— Igualmente, [Nome].
Tempo presente.
Reiner realmente descobriu onde eu morava, e desde então, nunca mais cessamos contato. Nossa amizade se desenvolveu rápido, eu o acompanhava em alguns dias de folga e o loiro me fazia companhia quando eu estava à toa.
Mas por mais que tenhamos mantido contato por todos esses anos, Reiner nunca mudou seu comportamento melancólico e depressivo, chegando a ter algumas crises de vez em quando. Eu não sabia que ele chegaria a esse ponto. Vê-lo naquele estado partiu meu coração e eu não pude ficar sentada sem fazer nada, ficando ainda mais presente na vida do soldado.
Desde então, nossos laços se estreitaram ainda mais, e não demorou muito para que acontecesse o nosso primeiro beijo. Lembro que foi numa tarde onde o sol se punha lentamente atrás do mar por onde enviavam os navios a Paradis, eu me apoiei nas barras de ferro sobre a ponte, encarando o horizonte. Eu não tinha coragem o suficiente para perguntar algumas coisas para Reiner, mas não foi preciso, logo suas mãos seguraram meus quadris e sua respiração quente que bateu contra minhas sensíveis orelhas arrepiaram todo o meu couro cabeludo.
“Obrigado por sempre estar comigo, [Nome]. Você torna a minha vida menos monocromática e triste.”
Foi o que escutei antes de ser virada, encarar seus olhos penetrantes e ser beijada profundamente. Suas mãos fortes apertaram a minha cintura e eu levei as minhas mãos até sua nuca, arranhando de leve aquele local. Quando nos separamos, ainda ficamos conectados juntando as nossas testas, minha mão direita acariciava sua bochecha sentindo a barba por fazer que Reiner costumeiramente deixava.
“Reiner, não precisa viver com esses traumas e segredos, por favor… Confie em mim.”
Foi um pedido clichê, mas eu senti que deveria pedir isso a ele, por mais que eu soubesse que não era tão simples assim. A situação por mais romântica que pudesse parecer, era triste, e neste exato momento, mesmo com os olhos fechados, as lágrimas escorreram sobre as minhas bochechas. Demorei um pouco a afastar esses pensamentos da cabeça, mas aconteceu assim que me recordei do que havia acontecido nos dias que se sucederam a esse encontro.
Meu rosto se aqueceu e eu fui obrigada a pegar o travesseiro que estava sobre a cama, escondendo meu rosto embaixo dele. Suspirei, estou disposta a continuar.
Ninguém sabia do nosso “próximo passo”, então estávamos disfarçando ao máximo para que não soubessem da relação entre um guerreiro Eldiano e uma Marleyana legítima — eu não dava a mínima para o pensamento alheio, mas mesmo assim, foi um consenso entre nós dois —. Só que isso não nos impedia de uma coisa: sentir tesão um pelo outro.
Verdade seja dita, ninguém é de ferro.
E uma noite, Reiner decidiu cruzar essa barreira de uma maneira não muito arriscada. Combinamos todos os detalhes, um plano elaborado friamente e logo a noite indecente chegou. A sensação de liberdade e estar sozinha na sua companhia me trouxe um sorriso e uma respiração pouco descompassada.
Não vou esquecer facilmente a primeira sensação de ter suas mãos sobre mim ou da sua boca beijando cada centímetro do meu corpo. É claro que não pude deixar por menos, poder sentir como ele era por debaixo daquele uniforme sério e o personagem de guerreiro que carregava o Titã Blindado dentro de si, descobri que Reiner pode ser mais sensível do que parece.
Mas não na hora de transar, definitivamente não. Ele deveria estar se segurando há muito tempo.
As marcas surgiram logo depois, e eu tive sorte de conseguir escondê-las do meu pai — não só dele, mas de todos os nossos amigos —.
— Porra, que bosta.
Me forçar a imaginar essa cena aquece algumas partes do meu corpo, principalmente quando se está necessitada. Meus calcanhares se contraíram e eu juntei os joelhos, deixando as pernas bem alinhadas. Eu não deveria estar pensando nessas coisas, ainda mais quando tenho ciência de que o loiro deve estar se aproximando de casa. Ele certamente está vindo me buscar, pois vamos finalmente nos assumir, e eu conhecerei sua família.
Não me decido se fico animada ou não com isso, mas é importante para nós dois, então devo estar disposta ao menos. Ergo meu corpo e o travesseiro cai, preciso me arrumar.
Tenho a vaga impressão de que a noite pode ser longa…
To be continued...
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equipebrasil · 11 months ago
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Mensagem de alguns membros da equipe trans do Tumblr & Automattic:
Queremos que as pessoas trans, e as pessoas LGBTQ+ em geral, se sintam bem-vindas no Tumblr, em parte porque nós, como pessoas trans no Tumblr e na Automattic, queremos que esse seja um espaço onde nos sintamos incluídas. Queremos sentir que essa é uma plataforma que nos apoia e luta por nossa segurança. O Tumblr fica mais brilhante e vibrante com a nossa presença, e as pessoas LGBTQ+ que ajudam a administrá-lo lutam internamente por isso, por você, o tempo todo.
Há alguns dias, Matt Mullenweg (CEO da Automattic, empresa controladora do Tumblr) respondeu à ask de um usuário sobre a suspensão de uma conta de uma maneira que afetou negativamente a comunidade LGBTQ+ do Tumblr. Acreditamos que a resposta de Matt e seus comentários seguintes foram injustificados e nocivos. Por vários motivos, e por uma questão política, a equipe do Tumblr não comenta decisões de moderação – incluindo a privacidade dos envolvidos e os aspectos práticos de moderar milhares de denúncias por dia. A desvantagem dessa política é que é muito fácil que rumores e informações incorretas sobre as medidas tomadas pela equipe de Trust & Safety (“Confiança e Segurança”) se espalhem descontroladamente. Assim sendo, queremos esclarecer algumas questões:
A realidade sobre a suspensão de predstrogen não foi transmitida com precisão, fazendo parecer que estávamos buscando oportunidades para banir pessoas trans femininas da plataforma. Este não é o caso. O exemplo de comentário compartilhado no post (link acima) não atende de forma realista à nossa definição de ameaça de violência e não foi o fator decisivo na suspensão da conta.
Em seguida, Matt não percebeu como essa suspensão causaria danos à comunidade. Matt não fala em nome das pessoas LGBTQ+ que ajudam a administrar o Tumblr ou a Automattic, e nós não fomos consultadas na elaboração da resposta a esses eventos.
No ano passado, os avisos de conteúdo “adulto” e “temática sexual” foram erroneamente aplicados aos posts de alguns usuários. Uma equipe externa de prestadores de serviço encarregada de aplicar os avisos aos posts foi a responsável pela tendência de rotular de forma inexata conteúdo trans. Quando a equipe de Trust & Safety (“Confiança e Segurança”) descobriu o problema (em grande parte graças às denúncias da comunidade), retiramos da equipe contratada a responsabilidade de aplicar tais avisos, e adicionamos mais supervisão para garantir que não se repetisse. No post do blog Staff sobre esse assunto, as pessoas LGBTQ+ em nossa equipe pressionaram para que houvesse mais transparência, mas a solicitação foi rejeitada pela liderança. A rescisão do contrato da pessoa terceirizada mencionada na resposta à ask original ocorreu devido a um incidente não relacionado, tendo sido incorretamente atribuída a este caso. Lamentamos que a rotulagem incorreta tenha acontecido e o impacto negativo que teve na comunidade trans do Tumblr.
Tempos de transição não vão contra as Regras da comunidade, e não foram considerados pela equipe de moderação ao discutir suspensões e subsequentes recursos. Não tomamos medidas contra conteúdo relacionado a corpos trans ou em transição, a menos que viole as Regras da comunidade.
Quando se trata da experiência de pessoas trans no Tumblr encontrando conteúdo transfóbico e interagindo com usuários preconceituosos, nós entendemos, e compartilhamos de suas frustrações. As políticas do Tumblr e as políticas da Automattic foram feitas com o objetivo de garantir a liberdade de expressão. Proibimos o assédio conforme definido nas Regras da comunidade, mas sabemos que esta política não protege os usuários do âmbito mais amplo do discurso nocivo frequentemente utilizado contra pessoas LGBTQ+ e outras pessoas marginalizadas.
Daqui para frente, o Tumblr está tomando as seguintes medidas:
Priorização de recursos antiassédio que habilitarão os usuários a se protegerem de forma mais eficaz contra assédio.
Criação de mais ferramentas internas para que nós, colaboradores, possamos identificar e mitigar casos de assédio de forma proativa.
Revisão das tags frequentemente usadas pela comunidade trans e que estão bloqueadas no momento, trabalhando para disponibilizá-las já na próxima semana.
Lamentamos a forma como tudo isso aconteceu. Estamos lutando ativamente para que as nossas vozes sejam ouvidas, para evitar que outro evento desse tipo aconteça novamente no futuro. Sabemos em primeira mão que, como usuários do Tumblr, é difícil lidar com situações como essa, especialmente sendo parte de uma comunidade já frequentemente visada e assediada. Sabemos que levará algum tempo para reconquistar a confiança de vocês. Mas continuaremos trabalhando para reconstruí-la.
Apreciamos o espaço que nos foi dado para expressar as nossas preocupações e nossa divergência de opinião, e agradecemos que o forte compromisso de Matt (e da Automattic) com a liberdade de expressão tenha facilitado isso.
Continuaremos a lutar para tornar o Tumblr um lugar seguro para todos nós.
— Esta declaração é de autoria de colaboradores trans do Tumblr e da Automattic.
Fonte: Staff
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adriano-ferreira · 9 months ago
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Fake News, Desinformação e Liberdade de Expressão Digital
As Fake News são notícias falsas que enganam e manipulam a opinião pública. Elas são caracterizadas pela intenção deliberada de disseminar informações que são comprovadamente falsas, mas que são apresentadas com a aparência de notícias jornalísticas legítimas. Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP, define fake news como “a falsificação da forma notícia”,…
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nikkianvision · 3 months ago
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Onde você esteve minha vida toda?
Estive esperando por você desde o meu primeiro suspiro,
Esperando aquele amor inabalável, puro, intenso e tranquilo.
Onde você esteve minha vida toda?
Bem, não importa mais pois você chegou a mim.
Não me importa seu passado,
Na verdade, importa sim.
Porque eu quero saber o que formou essa pessoa incrível e maravilhosa que é, porque quero saber dos seus pesadelos e sonhos.
Porque quero ser seu conforto e estar ao seu lado.
Quero poder dizer que sei o que gosta e não gosta.
Como você é real?
E se por acaso realmente existe e não estou sorrindo sozinha para o celular, como alguém foi capaz de não te amar da forma que deveria?
Como alguém teve a capacidade de te machucar e te deixar? Inconcebível.
Pode soar mal, mas deveria me sentir aliviada porque quando entrei na sua vida você estava solteira.
(Mesmo assim apoio a ideia de atearmos fogo na casa daqueles que te fizeram mal)
Como você é real?
Sabe, eu te amo exatamente por quem você é.
Pela expressão que faz quando está concentrada,
Pelo sorriso que abre quando me olha,
Pela compreensão quando estou estressada,
Pelo acolhimento quando estou triste,
Pelos momentos tagarelas enquanto assistimos série,
Pelos momentos que conversamos sobre política (e concordamos),
Por literalmente fazer tudo, até atravessar o oceano, por mim.
Eu te amo, por fazer para mim sem hesitar o que nunca fizeram por mim.
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esqrever · 1 year ago
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Pink vai distribuir livros banidos na Flórida nos seus concertos
Pink vai distribuir livros banidos na Flórida nos seus concertos: “Os livros têm sido uma alegria especial para mim desde criança, e é por isso que não estou disposta a ficar parada e a assistir enquanto os livros são proibidos pelas escolas”
Pink irá a doar 2.000 cópias de livros mais frequentemente proibidos na Flórida a fãs nos seus próximos concertos. A artista fez uma parceria com a ONG PEN America para doar milhares de livros proibidos. De acordo com a ONG, a Flórida possui os livros mais proibidos em salas de aula e bibliotecas de escolas públicas em todos os EUA. O estado é responsável por mais de 40% de todos os livros…
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multiplasidentidades · 8 months ago
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A causa e origem do exorsexismo.
Referência: Causa/origem do exorsexismo: a thread.
O exorsexismo, um subtipo de cissexismo, refere-se ao sistema que oprime pessoas não-binárias. Para compreender plenamente o exorsexismo, é essencial analisar suas origens históricas e estruturais. Esse sistema opressivo não apenas marginaliza identidades não-binárias, mas também reforça normas de gênero rígidas e tradicionais que têm raízes profundas na história da humanidade.
Origens históricas e estruturais
Por séculos, a sociedade impôs normas rígidas de gênero, perpetuando a ideia de que homens e mulheres possuem características fixas e imutáveis. Essa mentalidade discriminatória marginaliza e silencia as identidades não-binárias, negando-lhes espaço para existir e serem reconhecidas plenamente. A opressão de identidades não-binárias não é recente. Quando indivíduos europeus chegaram às Américas, encontraram comunidades indígenas com sistemas de gênero triplos, quádruplos e até quíntuplos. Essas organizações sociais foram brutalmente oprimidas, pois a elite europeia impôs seus próprios papéis sociais de gênero para facilitar a exploração e colonização.
O sistema sexo-gênero, que conceitua os indivíduos como “homem” e “mulher”, foi concebido com o objetivo de justificar determinadas explorações. Nesse sistema, o homem (branco, rico) ocupava o topo da hierarquia, com a mulher abaixo. Os papéis sociais de gênero obrigam as pessoas a se adequarem a um padrão, fazendo com que alguns indivíduos desenvolvam aversão a tudo que é diferente. A elite europeia garantiu que esse padrão fosse seguido em todas as suas colônias, pois a separação e desunião da classe explorada dificultava o processo de consciência e radicalização da mesma.
Exorsexismo no contexto atual
Atualmente, essas questões ajudam a manter estruturas de poder que perpetuam a opressão e exploração da classe trabalhadora como um todo, onde cada grupo minoritário é explorado com peculiaridades. No contexto exorsexista, essas explorações se referem ao reforço do binarismo de gênero. Esse binarismo se reflete na distribuição de papéis de gênero na sociedade, criando expectativas rígidas que marginalizam e excluem pessoas não-binárias. A divisão rígida do gênero é reforçada por instituições sociais como a família, educação, mídia e religião, perpetuando normas e estereótipos que encaixam os indivíduos em categorias restritas de acordo com seu sexo atribuído no nascimento.
O binarismo de gênero é utilizado para justificar desigualdades de gênero no sistema capitalista, através da desigualdade salarial, desvalorização do trabalho doméstico, limitação na carreira profissional, fermentação da cultura do estupro, discriminação com base em gênero, entre outros. A divisão rígida entre homem e mulher, masculino e feminino cria expectativas sociais que limitam a liberdade de expressão e perpetuam desigualdades, criando um ambiente hostil para qualquer expressão de gênero fora do padrão estabelecido. Pessoas não-binárias enfrentam desafios adicionais, sendo invalidadas, excluídas, marginalizadas e maltratadas.
O capitalismo lucra e controla os corpos das pessoas por meio de indústrias como a farmacêutica, que explora a medicalização de questões relacionadas à identidade de gênero e expressão. Pessoas não-binárias podem enfrentar barreiras ao acessar tratamentos de saúde adequados, reforçando a dependência de soluções médicas para se enquadrarem em padrões impostos. Outra forma de controle está relacionada ao acesso à reprodução e planejamento familiar, com políticas que restringem o acesso a cuidados de saúde reprodutiva com base em normas de gênero impostas.
A persistência além do capitalismo
A hierarquia de gênero, o patriarcado e as opressões de gênero são fenômenos que transcendem as fronteiras do tempo e do sistema econômico. Embora o capitalismo possa se beneficiar, amplificar e perpetuar essas formas de opressão devido à sua busca incessante por lucro e controle, sua queda não garantiria automaticamente o fim das desigualdades de gênero.
O patriarcado, como sistema social, político e cultural, estabelece uma estrutura de poder que coloca os homens no topo e as mulheres em uma posição de subordinação, reforçando estereótipos de gênero e limitando o acesso das mulheres ao poder, recursos e oportunidades, enquanto desconsidera outras identidades de gênero. Essa dinâmica não é uma criação do capitalismo, pois exemplos históricos de sociedades antigas, como a Grécia e Roma, demonstram a subjugação sistemática das mulheres, independentemente do sistema econômico em vigor.
Além disso, o patriarcado não se limita apenas à dicotomia homem e mulher, mas também inclui (ou melhor, exclui) pessoas não-binárias e com identidades de gênero que não se enquadram nos padrões culturalmente estabelecidos. Culturas indígenas na Índia e nas Américas, por exemplo, têm histórias de identidades de gênero não conformistas, como hijras e pessoas dois espíritos, que foram historicamente reconhecidas e respeitadas antes da colonização europeia. No entanto, essas identidades foram suprimidas ou ignoradas dentro do contexto eurocêntrico.
Conclusão
Para alcançar uma verdadeira igualdade de gênero, é necessário um esforço contínuo para desmantelar não apenas as estruturas econômicas opressivas, mas também as normas culturais e sociais que perpetuam o patriarcado e as hierarquias de gênero em todas as esferas da vida. Isso requer uma abordagem holística que reconheça e valorize a diversidade de experiências de gênero em todas as culturas e contextos históricos. A queda do capitalismo por si só não erradicaria automaticamente as dinâmicas de opressão de gênero e do patriarcado, sendo necessário um esforço contínuo para desafiar e transformar as normas de gênero e as relações de poder existentes. A verdadeira emancipação requer a construção de uma sociedade que valorize todas as identidades de gênero e que seja livre de todas as formas de opressão e desigualdade.
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mondovr · 7 months ago
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Discurso na íntegra do Milei no CPAC
Buenas tardes a todos. Quero agradecer às autoridades do CPAC pela convite e ao presidente Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pela calorosa recepção. Realmente me fazem sentir em casa, e é sempre um prazer estar entre amigos. Hoje quero falar sobre a receita econômica e cultural do socialismo na América Latina, mostrar como eles estão errados e nós temos razão, e sobre como estamos lutando pela…
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thesmartass · 4 days ago
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“ what’s going on in that head of yours? ” / @sigridz
Nada na expressão facial de Dahlia deixava esconder que ela estava pessoalmente ofendida ao ter Sigrid lhe dirigindo a palavra, especialmente dado o contexto em que se conheceram, a garota acreditava ter feito concessões o suficiente ao aceitar participar do jantar. Daí a ser educada ou engajar em conversas frívolas era demais para ela. — Não é da sua conta. — Respondeu de forma curta e fortemente não característica da sua personalidade. Com a sua política pessoal de não mentir, era mais seguro se negar a responder do que dizer a verdade que ela era absolutamente contra a presença da khajol na tradição que antigamente se restringia aos changelings e humanos normais. Mesmo sabendo que ouviria reclamações sobre desperdício de comida, e teria que pedir perdão à Erianhood por tal, mas estava equivocada quando aceitou participar daquela palhaçada. — Com licença, eu perdi meu apetite.
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equipaportugal · 11 months ago
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Uma mensagem de alguns dos membros trans da equipa do Tumblr e da Automattic:
Queremos que as pessoas trans, e as pessoas LGBTQ+ em geral, se sintam bem-vindas no Tumblr, em parte porque nós, enquanto pessoas trans no Tumblr e na Automattic, queremos que seja um espaço onde nós própri@s nos sintamos incluíd@s. Queremos sentir que esta é uma plataforma que nos apoia e luta pela nossa segurança. O Tumblr torna-se um lugar mais brilhante e mais vibrante com a vossa presença, e as pessoas LGBTQ+ que ajudam a geri-lo estão sempre a lutar por isto, por vocês, internamente.
Há uns dias, Matt Mullenweg (o CEO da Automattic, a empresa-mãe do Tumblr) respondeu à pergunta de um utilizador sobre a suspensão de uma conta de uma forma que afetou negativamente a comunidade LGBTQ+ do Tumblr. Consideramos que a resposta do Matt a esta pergunta e os seus comentários contínuos foram injustificados e prejudiciais. A equipa do Tumblr não comenta as decisões de moderação por uma questão de política, por várias razões – incluindo a privacidade das pessoas envolvidas e os aspetos práticos da moderação de milhares de denúncias por dia. A desvantagem desta política é que é muito fácil que rumores e informações incorretas sobre ações tomadas pela nossa equipa de Confiança e Segurança se espalhem sem controlo. Por isso, queremos esclarecer alguns pontos desta situação:
A realidade da suspensão de predstrogen não foi transmitida com exatidão e fez parecer que estávamos à procura de oportunidades para proibir a presença de pessoas trans femininas na plataforma. Não foi isso que aconteceu. O comentário usado como exemplo na publicação com o link acima não corresponde à nossa definição de uma ameaça realista de violência e não foi o fator decisivo para a suspensão da conta.
Depois disso, o Matt não reconheceu os danos causados à comunidade como resultado dessa suspensão. O Matt não fala em nome das pessoas LGBTQ+ que ajudam a gerir o Tumblr ou a Automattic, e não fomos consultados na elaboração de uma resposta a estes acontecimentos.
No ano passado, os avisos de conteúdo "adulto" e "temas sexuais" foram erradamente aplicados às publicações de alguns utilizadores. Uma equipa externa de prestadores de serviços encarregada de aplicar avisos de conteúdo às publicações foi responsável por esta tendência de identificar incorretamente conteúdos relacionados com a comunidade trans. Quando a nossa equipa de Confiança e Segurança descobriu este problema (graças, em grande parte, a denúncias da comunidade), retirámos à equipa contratada a capacidade de aplicar avisos de conteúdo e adicionámos mais supervisão para garantir que isto não volta a acontecer. Na publicação do blogue Staff sobre este assunto, a equipa LGBTQ+ insistiu em sermos mais transparentes, mas a direção não aprovou. A rescisão de um colaborador externo mencionada na resposta à pergunta original deveu-se a um incidente não relacionado que foi incorretamente atribuído a este caso. Lamentamos que o erro de identificação de conteúdo tenha acontecido e o impacto negativo que teve na comunidade trans do Tumblr.
As publicações sobre transição não infringem as nossas normas da comunidade e não foram consideradas pela equipa de moderação ao discutir suspensões e recursos subsequentes. Não tomamos medidas contra conteúdos relacionados com a transição ou com corpos trans, exceto se incluírem violações das Normas da Comunidade.
No que toca à experiência de pessoas trans no Tumblr que se deparam com conteúdo transfóbico e interagem com utilizadores intolerantes, compreendemos e partilhamos as vossas frustrações. As políticas do Tumblr, e as políticas da Automattic, foram escritas para garantir a liberdade de discurso e de expressão. Proibimos o assédio, tal como definido nas nossas Normas da Comunidade, mas sabemos que esta política não consegue proteger os utilizadores do âmbito mais vasto do discurso nocivo frequentemente utilizado contra as pessoas LGBTQ+ e outras pessoas marginalizadas.
De agora em diante, o Tumblr irá tomar as seguintes medidas:
Dar prioridade a funcionalidades antiassédio que permitam que os utilizadores se protejam contra o assédio de forma mais eficaz.
Criar mais ferramentas internas que nos permitam, enquanto Equipa, identificar e atenuar proativamente os casos de assédio.
Analisar quais são os marcadores mais utilizados pela comunidade trans que estão bloqueados e trabalhar para os tornar disponíveis na próxima semana.
Lamentamos a forma como tudo isto aconteceu e estamos a lutar ativamente para que as nossas vozes sejam mais ouvidas e para evitar que situações como esta voltem a acontecer no futuro. Sabemos, por experiência pessoal, que ter de lidar com situações como esta como utilizador do Tumblr é difícil, especialmente como membro de uma comunidade que já é frequentemente perseguida e assediada. Sabemos que vai demorar algum tempo a recuperar a vossa confiança e vamos trabalhar para a reconstruir.
Valorizamos o espaço que nos foi dado para expressar as nossas preocupações e discordâncias, e estamos grat@s pela forte dedicação do Matt (e da Automattic) à liberdade de expressão.
Continuaremos a lutar para tornar o Tumblr seguro para tod@s nós.
— Esta declaração foi escrita por vári@s colaborador@s trans do Tumblr e da Automattic
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whileiamdying · 29 days ago
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38ª LIFF (2024) – Ainda Estou Aqui
Roteiro e performances admiráveis Por Ivonete Pinto | 16.11.2024 (sábado)
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– Cobertura do 38º Leeds International Film Festival (LIFF)
LEEDS (ING.) – De tudo o que tem sido falado sobre Ainda estou aqui, a presença da casa, como personagem, tem sido uma constante. Um longo travelling final não deixa dúvida da importância simbólica da residência dos Paiva na trágica história deles. Roberto DaMatta tem insights interessantes no livro “A Casa e a Rua” (1997), chamando a atenção para a casa e a rua serem  entidades morais. Para o antropólogo, as pessoas apresentam um comportamento em casa e outro na rua.
A casa de Ainda estou aqui é um polo de encontros de amigos e familiares, o que para o regime militar era um problema. Os amigos do ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), assassinado pelo regime, tinham implicações com a resistência à ditadura.
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A eloquência da dor no rosto silencioso de Eunice (Fernanda Torres)
Eunice Paiva (Fernanda Torres), como quase todas as esposas de envolvidos com a resistência, para sua segurança era poupada das atividades políticas do marido. Mas a casa, não importa o comportamento de seus ocupantes, não era nenhum lugar sagrado e indevassável como prega o senso comum. Para os militares não era.
Reinterpretando Roberto DaMatta – e ao mesmo tempo o contradizendo –, a relação que gostaria de fazer é a de que a casa dos Paiva refletia o caráter público e o caráter privado da família. O pai amoroso, bem humorado, com um passado político digno dadas as circunstância (teve o mandato cassado como deputado  em 1964), não era diferente do cidadão que se sentiu impelido  a se envolver com a resistência. Um envolvimento discreto, apenas ajudando quem estava vivendo na clandestinidade. É de uma das falas de um amigo de Paiva, pertencente ao grupo que frequentava sua casa, que vem um argumento que não deixa dúvidas. Ele diz à Eunice, tentando explicar porque o marido tinha sido preso, que era impossível não se envolver. Ou seja, para um cidadão honesto, correto, humanista, democrata, era impossível não tomar partido, não fazer algo frente ao que acontecia.
Talvez a frase desse amigo possa ser uma boa síntese da representação da casa, como elemento que não pode se desvincular da realidade social. Da esfera privada que não se separa da pública quando assuntos como a violência de um regime atingem a sociedade.
Roteiro – Ainda estou aqui, como expressão artística, é um exemplar coerente na obra de Walter Salles. Estrutura de produção internacional, clássica e competente. Mira  um amplo público, trabalhando a narrativa de modo claro, com informações reiterativas, sem margem para lacunas ou piruetas de linguagem. O uso da música não tem excessos, embora não deixe de incorrer na velha tática de reforçar o que já está na tela.
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Uma família amputada, que segue em frente de cabeça erguida sob o alicerce de Eunice, mãe de cinco filhos.
Para o espectador brasileiro, consciente quanto à natureza e impacto da ditadura civil-militar, há alguns exageros didáticos. Mas para plateias estrangeiras, não há sobras. O roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega  (baseado na autobiografia de Marcelo Rubens Paiva) é engenhoso em condensar o livro, com soluções dramatúrgicas precisas. Como quando o personagem do filho, Marcelo, surge de cadeiras de rodas na elipse de mais de duas décadas. A explicação para tudo o que aconteceu com ele, do acidente que o deixou tetraplégico  à fama como escritor, é resolvida com uma simples e curta cena. Uma cena para ser apresentada em aulas de roteiro (aliás, o fine ganhou o prêmio de melhor roteiro  em Veneza).
Evidentemente, a performance dos atores é admirável, sobretudo a de Fernanda Torres, em especial nos seus momentos sem falas e na cena do interrogatório na prisão. Tal performance  igualmente  funciona  para a compreensão das audiências estrangeiras. Na sessão em dia de semana do festival de Leeds, com uma plateia formada majoritariamente por ingleses, curioso notar o absoluto silêncio, quebrado apenas na sequência final, com a entrada em cena de Fernanda Montenegro. Nos longos planos fechados em seu rosto, era possível ouvir a respiração mais forte de alguns choros contidos.  Também foi possível observar o total interesse, pois permanecer na sala para ler a totalidade dos créditos, mesmo após as mais de duas horas de duração, é um bom sinal.
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